Em tempos de economia frágil, com custos que crescem diariamente, os embates entre empresas e as operadoras de planos de saúde, especialmente na hora de reajustes, são frequentes. E, por vezes, não havendo acordo, a decisão é sempre pelo rompimento do contrato e a consequente migração para outra companhia do mercado.
Nessas horas, diz Daniel Fontes, CEO da Adapta Gestão de Benefícios, deveria prevalecer o bom senso. “Em um relacionamento comercial, você tem os dois lados. Não adianta o cliente olhar o seu reajuste, mas sem ver o que é justo. Uma coisa é o que eu quero, a outra é até onde a operadora pode chegar”, comenta. “Um plano com sinistralidade alta gera um prejuízo para a operadora. E essa, em uma negociação, já abriu mão de sua ‘gordura’. É preciso ter racionalidade”, completa.
Portanto, Fontes, diz que o melhor caminho é sempre negociar. “Quanto maior o tempo de relacionamento comercial, maior será a flexibilidade da operadora tomar decisões”, argumenta. Ele chama atenção para outro detalhe importante. “O custo da mudança pode ser muito maior do que o da manutenção”, diz. “Quando se muda de plano você está mexendo com a vida das pessoas, que já tem seu ginecologista, oncologista, pediatra de confiança, seus consultórios, laboratórios e hospitais de preferência. A empresa por sua vez com suas rotinas de processos e procedimentos. Fazer toda uma mudança pode gerar transtornos e custos desnecessários”, explica.
Avalie bem antes da decisão de trocar o plano de saúde
Fontes da Adapta GB lembra de uma empresa cliente “multinacional” que recebeu um reajuste de 27%. O cliente queria pagar no máximo 5% e a Adapta conseguiu chegar em 9%. “Nossa sugestão, mediante cenário interno e externo foi para o cliente aceitar. Budget é budget, mas não comprando máquinas ou insumos e sim de saúde. “As consequências refletem diretamente em vidas humanas, que exigem uma atenção mais que especial e geram custos tangíveis e intangíveis”, comenta.
Um bom relacionamento comercial no contexto de um plano de saúde empresarial é crucial por várias razões importantes. A começar, por se tratar em muitas vezes do terceiro maior custo da empresa após a folha de pagamento. Um relacionamento de longa data entre a empresa e Cia. pode facilitar negociações, podendo a curto prazo não ser tão atrativas, mas resultar em economias significativas a médio e longo prazos.
O relacionamento duradouro pode proporcionar facilidades na gestão do contrato, pois ao longo da vigência contratual ocorrem erros da empresa e que são facilmente compreendidos pela Cia. que acaba abrindo exceção, acatando solicitações fora da regra, pois tem a certeza são de boa fé.
Isso significa que em muitas vezes o colaborador será beneficiado com uma concessão da operadora. Eventuais problemas com coberturas, reembolsos ou entraves de atendimento podem surgir e no relacionamento comercial de mais tempo pode proporcionar agilidade na solução, minimizando o impacto negativo para os colaboradores e para a empresa.
Seis motivos para não trocar de plano de saúde
Existem razões pelas quais a empresa pode decidir não trocar de plano de saúde. Aqui estão algumas possíveis:
1. Plataforma com o perfil dos colaboradores: O sistema de atendimento como um todo do plano de saúde atual é bem aceito pela população atendida.
2. Estilo da rede credenciada: Os trabalhadores estão satisfeitos com o desenho da rede e nível de qualidade dos hospitais, laboratórios, clínicas e profissionais de saúde que estão na rede credenciada do seu plano atual.
3. Carência: Alguns planos de saúde têm períodos de carência para certos procedimentos ou tratamentos. Mudar de plano pode significar começar do zero em termos de carência.
4. Custo emocional da mudança: Mudar de plano pode significar seu colaborador ter que trocar para ele e dependentes os médicos, laboratórios e profissionais da saúde, bem como em casos mais graves, ter de refazer todo o processo de autorizações para liberação de procedimentos como medicamento de alto custo.
5. Estabilidade Financeira: Se a empresa está em um momento de estabilidade financeira é mais vantajoso manter o bom clima organizacional da empresa.
Antes de decidir se deve ou não mudar de plano de saúde empresarial, é importante considerar esses fatores e discutir com sua consultoria de benefícios especializada em seguros/planos de saúde. Venha para a Adapta GB.