As áreas financeira e/ou de RH de uma empresa que tenha plano de saúde tem de saber que o resultado da sinistralidade é um dos fatores decisivos na hora do temido reajuste do contrato. Afinal, ela está diretamente ligada ao percentual de reajuste que será solicitado pela operadora de plano de saúde.
É por meio da sinistralidade que as operadoras de planos de saúde avaliam a saúde financeira do contrato do plano da empresa, pois nessa conta são somadas as mensalidades pagas (receita) versus as despesas realizadas (atendimentos) em um determinado período e dessa relação, sai o percentual de utilização, onde o limite técnico é pré-estabelecido em contrato. Controlá-la não é uma tarefa fácil, sendo necessário técnica e boas práticas de gestão do plano de saúde. Por isso, independentemente da quantidade de vidas é fundamental o apoio de uma consultoria especializada para suporte adequado.
Gerenciar a sinistralidade em um plano de saúde corporativo é fundamental para garantir a sustentabilidade financeira do benefício e oferecer um serviço de qualidade aos colaboradores. Mas, afinal, como controlar a sinistralidade? Aqui estão algumas estratégias eficazes para gerenciá-la:
1. Análise de dados e monitoramento constante
– Escolha da consultoria: Privilegie a escolha de consultorias que tenham como foco de negócios a gestão do contrato a longo prazo com larga experiência em negociações complexas com as operadoras, pois caso contrário, a empresa estará sob a gestão de agentes e corretoras com o foco comercial, que sempre estarão atrás de uma nova venda e consequentemente a empresa trocará de plano constantemente.
– Escolha da operadora: Independentemente da quantidade de vidas, privilegie as operadoras que compartilhem as informações da sinistralidade/utilização das pessoas inclusas no plano através de relatórios periódicos.
– Olhar para o passado: Utilize o histórico das informações para identificar padrões de utilização, incluindo tipos de procedimentos mais frequentes, maiores utilizadores, entre outros.
– Olhar para o presente: Ter maior atenção a equipe com um olhar mais criterioso e empático em relação a saúde do colaborador e dependentes. A consequência será positiva no sentido da identificação de tratamentos com antecedência e assim, poder contribuir para o reestabelecimento da saúde da pessoa e consequentemente reduzir a sinistralidade.
2. Promoção de saúde preventiva e bem-estar
– Programas de saúde: Escolha operadoras que possuam programas de saúde que incentivem práticas preventivas, como check-ups regulares, gestão de doenças críticas e crônicas, palestras, entre outros e que podem a custo zero.
– Direcionamento ambulatorial: Opte por ser assessorado por uma Consultoria que tenha o serviço de direcionamento ambulatorial que resumidamente sem custo adicional disponibiliza um serviço de concierge que promoverá as melhores práticas de utilização executando agendamento de consultas, exames e terapias aos colaboradores/dependentes, onde serão eliminados os desperdícios e valorizará e muito o benefício junto aos colaboradores.
3. Rede preferencial
– Escolha plataformas com rede preferencial: Privilegie operadoras que possuam redes preferencial, pois são redes que possuem melhor resolutividade nos tratamentos em função da qualidade dos profissionais, bem como, geralmente possuem os menores custos decorrente de novos sistemas de remuneração.
– Indique a rede preferencial: O gestor da empresa e consultoria devem sempre que surgir a oportunidade indicar a utilização da rede preferencial das operadoras, pois a ferramenta tem como objetivo principal aumentar a resolutividade do tratamento com extrema qualidade do atendimento e ainda, reduzirá os custos/despesas e, portanto, a sinistralidade.
4. Gestão de casos e coordenação de cuidados
– Gestão de casos críticos: Escolha uma consultoria que possua o serviço de gestão de casos críticos, pois no momento mais delicado para o paciente, onde podem ocorrer erros de conduta do tratamento por motivos emocionais ou físicos, ele terá um guia para seguir com o tratamento correto e assim obter a cura e consequentemente reduzir os gastos desnecessário com o plano.
– Gestão de casos crônicos: Escolha uma consultoria que possua o serviço de gestão de casos crônicos, pois essa condição de saúde requer o profissional ou profissionais corretos e tratamento adequado. Essa articulação, em muitos casos é cansativo para o paciente encontrar e, portanto, ter o apoio e orientação para obter é fundamental para que o tratamento tenha êxito e com isso, ainda se reduz o custo com utilizações desnecessárias e retratamento.
5. Negociação com operadoras
– Negociações anuais: Tenha como gestora do contrato uma consultoria especializada, pois a maioria do mercado possui base ou viés comercial, que indicará todo ano a migração de operadora e não a negociação, pois são comissionadas por venda. Assim, saia do ambiente de barganha e anualmente negocie com a operadora com embasamento técnico, pois dessa forma a Cia. acolherá melhor as proposições e assim, a chance de sucesso aumentará significativamente.
6. Educação em saúde dos colaboradores
– Educação sobre plano de saúde: Apresente aos colaboradores novas formas e principalmente mais racionais sobre como usar o plano de saúde de maneira a aumentar a eficiência dos tratamentos, incentivando a busca por cuidados preventivos e o uso responsável dos serviços de saúde e, portanto, protegendo o bem comum “o plano de saúde de todos”.
7. Reforço contínuo de todas as ferramentas
– Revisão periódica das ferramentas de mitigação do risco: Tenha uma consultoria como parceira que disponibilize o serviço de revisão constate junto aos colaboradores das ferramentas de mitigação do risco, aplique essa revisão pelo menos uma vez ao ano e desta forma a empresa terá uma proteção a mais para que o plano de saúde se mantenha saudável ou seja, com uma sinistralidade equilibrada, potencializando a manutenção dos custos em patamares adequados para a empresa.
Como diz Daniel Fontes, CEO da Adapta GB, ao adotar essas estratégias, sua empresa aumentará significativamente a possibilidade de manter os custos em patamares adequados, proporcionará redução dos custos com o plano de saúde, bem como, com a redução do absenteísmo e como fator preponderante, terá o mesmo plano de saúde a longo prazo, com uma equipe satisfeita com o benefício de maior representatividade e, portanto, mais engajada ou popularmente, vestindo a camisa da empresa. Vamos à prática!!!